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Reprodução Internet |
A selecção de um novo parceiro resulta da opção por “um sistema de medição mais robusto”, sublinha José Roberto Maciel, vice-presidente do SBT.
Por seu lado, Dominique Vancraeynest, director mundial de Desenvolvimento de Negócios na área de Medição de Audiências da GfK, anuncia que a empresa vai dar luz verde, ainda no terceiro trimestre deste ano, ao período de start up, envolvendo a fase de composição do painel de audimetria nacional. Nesse sentido, serão entrevistados moradores de 66 mil lares, em diferentes regiões do Brasil, para a construção de uma amostra de audiência representativa.
Segundo a GfK, pretende-se definir um painel final agregador de seis mil lares, distribuídos por 15 zonas de referência: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Distrito Federal, Campinas, Goiânia, Grande Vitória, Belém, Manaus e Florianópolis. Os universos mais representativos têm como protagonistas a Grande São Paulo (com 1,2 mil lares) e a Grande Rio de Janeiro (com 920 lares).
Entretanto, a GfK elege como estrategicamente relevante a renovação anual dessa amostra. Dominique Vancraeynest assinala que cerca de 20 a 25 por cento dos lares escolhidos serão renovados, “para manter a avaliação dos dados o mais fiel e actualizada possível”.
O painel completo de audimetria, que terá o nome de GfK TAM, deverá estar concluído no final de 2014. Vancraeynest espera ainda que, em 2015, todo o mercado adopte o painel como medição oficial e que, a partir de 2016, a empresa já esteja consolidada no Brasil.
O interesse da GfK pelo mercado brasileiro começou em 2012, no seguimento da aproximação feita por Fabio Wajngarten, sócio e fundador do Controle da Concorrência, que apresentou à empresa de estudos de mercado as possibilidades de negócio naquele país. “Existe no mercado campo aberto à entrada de um novo player nesta área. Já presenciámos diversas manifestações de meios que questionaram os dados apresentados pelo actual sistema de medição”, revela Fabio Wajngarten. Registe-se que o Controle de Concorrência vai ser, justamente, parceiro da GfK neste processo de medição de audiências.
A presença da GfK no Brasil inscreve-se numa estratégia da empresa que visa estabelecer uma presença marcante nos mercados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), América Latina e Médio Oriente. A empresa já mede actualmente audiências televisivas em sete países europeus.
Reprodução: http://local.pt/gfk-medira-audiencias-tv-no-brasil/
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