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Reprodução Internet |
Morreu nesta terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, vítima de um câncer de pulmão, o músico, cantor e compositor Dominguinhos. Ele estava internado no Sírio-LIbanês desde o dia 13 de janeiro e sendo tratado, a pedido de sua família, pelo mesmo oncologista que o acompanhava desde o diagnóstico do tumor pulmonar, há seis anos.
Antes disso, Dominguinhos foi internado no dia 17 de dezembro de 2012 em Recife, no Hospital Santa Joana, com infecção respiratória e arritmia cardíaca. No hospital do Recife, ele foi submetido a uma traqueostomia e sessões de hemodiálise. O sanfoneiro estava respirando com a ajuda de aparelhos e, mesmo depois de dias sem sedativos, ainda não estabelecia contato. No dia 9 de janeiro, ele sofreu uma parada cardíaca.
José Domingos de Morais, o Dominguinhos, lutava contra uma neoplasia pulmonar e tinha diabetes. Em agosto de 2011, ele já havia cancelado shows por conta de seu estado de saúde. Na época, foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em SP, com falta de ar em decorrência de um problema anterior no coração, que o obrigou a ser submetido a um cateterismo e uma angioplastia.
Músico, cantor e compositor, ele nasceu em Garanhuns, Pernambuco, em 12 de fevereiro de 1941. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Gonzaga não escondia de ninguém que considerava Dominguinhos seu herdeiro musical.
Dominguinhos teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz. Com maestria, ele seguiu os ensinamentos de Luiz Gonzaga e inovou também com a sanfona, mas sem abandonar o baião de seu padrinho.
Seu primeiro disco gravado foi Fim de Festa (1964). E ao longo desses anos, Dominguinhos teve uma extensa discografia. Entre seus trabalhos, já gravou com a cantora Elba Ramalho (61). Em 2012 lançou pela primeira vez em 50 anos de carreira um disco todo gravado ao vivo. A gravação aconteceu em dois espetáculos que lotaram o concorrido teatro Sesc Pompéia, na capital paulista.
O CD Dominguinhos ao Vivo traz a excelência do forró nacional em 25 músicas armazenadas em 16 faixas, contando inclusive com orquestra, trompete, trombone e violino.
Em 2002, Dominguinhos foi vencedor do Grammy Latino com o CD Chegando de Mansinho. Após cinco anos sem lançar um trabalho solo, ele voltou em 2006 a gravar pela Eldorado na qual Conterrâneos 2006, agraciado no Prêmio TIM (2007) na categoria Melhor Cantor Regional. Em 2008, foi o grande homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira. Em 2010, foi o vencedor do Prêmio Shell de Música 2010. Em 2012 foi o vencedor do Grammy Latino na categoria Raízes Brasileiras com o disco Iluminado.
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